O OBJETO DA FÉ PODE SER VERDADEIRO OU FALSO 

 

Felipe Paracelsus, médico, alquimista e erudito suíço-alemão, que viveu de 1490 a 1541, foi um inovador na Medicina do seu tempo e tentou descobrir o elixir da longa vida.  É interessante esta sua afirmação:

 

Quer o objeto da sua fé seja verdadeiro ou falso, os efeitos obtidos serão os mesmos. Assim, se eu tiver fé na estátua de São Pedro, como deveria ter no próprio São Pedro em pessoa, obterei os mesmos resultados que teria obtido de São Pedro. Mas, isto é superstição. A fé, contudo, produz milagres; e, quer seja falsa ou verdadeira, produzirá sempre as mesmas maravilhas “

 

Não é, portanto, o objeto, ou a religião, ou a imagem quem produz os resultados: é a fé que você tem de que esse objeto, ou essa religião, ou essa frase, ou essa oração, ou essa imagem, produzem o resultado que fará com que aconteça.

 

A fé é uma força irresistível imanente em você; no fundo, é a própria Força Divina existente em você. Esta Força age, não movida por aparatos exteriores, mas pelo seu pensamento. Lembre-se que acreditar é aceitar o seu pensamento como verdadeiro, quer ele seja, de fato, verdadeiro ou não.  Quando você acredita em alguma coisa o seu pensamento se dirige apenas nessa direção e então aciona o Poder Infinito, que está dentro de você, e o Poder Infinito cumpre.  Quando você manda uma idéia, na qual você acredita, para o seu subconsciente, este trata de cumprir.

 

Se você acredita que é nervoso, fica nervoso; se você acredita que é calmo , ficará calmo.

 

Ou seja, tudo depende de você…

 

 

Frase do dia

28/07/2009

“A desobediência é uma virtude necessária à criatividade”.

(Raul Seixas)

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‘’A crença no fracasso é um modo de envenenar a mente. Quando armazenamos emoções negativas, afetamos nossa fisiologia, nosso processo mental, e nosso estado. Uma das maiores limitações de grande parte das pessoas é seu modo de fracassar. O dr. Robert Schuller, que ensina o conceito de pensamento de possibilidade, faz uma grande pergunta: ‘’O que você tentaria fazer se soubesse que não poderia fracassar?’’ Pense nisso. Como responderia? Se realmente acreditasse que não poderia falhar, poderia adotar toda uma série nova de medidas e conseguir novos resultados desejados, fortalecedores. Não estaria você ficando melhor, tentando-os? Não é essa a única maneira de crescer?

 

Portanto sugiro que comece a compreender agora que não existe coisa como o fracasso. Há somente resultados. Você sempre produz um resultado. Se não é aquele que deseja, pode só mudar suas ações e produzirá novos resultados. Corte a palavra ‘’fracasso’’, assinale a palavra ‘’resultado’’ e comprometa-se a aprender com toda a experiência. ‘’

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Este post faz parte do #momentopretagil

 

Gordinha… muitas pessoas chegam aqui através desta palavra. Eu tinha uma amiga que amava as gordinhas de Botero. Sempre tive muitas amigas gordinhas, mas que nem sempre estavam felizes com sua forma física. Minhas amigas jamais serão magras como modelos de revista, o que elas precisam é apenas ser um pouco mais saudáveis, simples assim. Nem sempre a meta saudável foi atingida, mas isso aí é outra história…

Confesso que sempre sofri com minhas formas arredondadas… Confesso ainda que, sempre briguei com a balança e que sempre tive um caso de amor com massas, pizzas, chocolates e pães. E também confesso que adoro cozinhar, sentir cheiros, sabores, experimentar comidinhas novas, etc.

sofri horrores por causa da balança, do meu corpo, da barriguinha saliente, dos comentários das pessoas do tipo ‘noooossa você emagreceu, hein’(leia-se que este geralmente é o comentário de quem acha que você está até maior, mas que deseja te agradar, cinicamente é claro) e, o clássico dos clássicos, sofri para comprar roupa, trocar presentes e sentir num provador de loja de shopping aquele calor absurdo misturado com a sensação de sufoco de que nada serve, nada passa pelos seus quadris. Afinal, vamos combinar, né… hoje em dia as pessoas acham que todo mundo deve usar 38, 36, etc…

 Já chorei porque não conseguia emagrecer, já chorei porque meu marido queria que eu emagrecesse, já briguei milhares de vezes comigo mesma porque eu queria ser uma daquelas mulheres magrelas da revista Elle. Alta, loira, magérrima e linda, sim… eu queria ser Gisele Bündchen. 

Sempre comprei Boa Forma e achava lindas aquelas histórias de superação… perdi 10 quilos em um mês! Afe! Vai lá minha amiga! Pensava… Eis que comprava a revista, lia, relia, achava as dietas uma graça e, logo em seguida era seduzida pelo aroma de uma macarronada… ou de uma pizza quentinha…

 Certo dia  resolvi aceitar o meu corpo e não ligar muito para essas lojas que só tem roupas minúsculas. É evidente que eu não como besteiras 24 horas por dia e, na medida do possível controlo a minha alimentação tentando ingerir coisas saudáveis como frutas, legumes, etc. Procuro ser saudável, vou à academia e não pretendo promover nenhum grande milagre do emagrecimento.

 Acho que a imagem de mulheres com um corpo mais natural (lembra da propaganda da real beleza do Dove?) deveria ser mais divulgada. Muitas vezes fico imaginando que se houvessem mais modelos ‘gordinhas’ nas revistas, de diversos tamanhos (42, 44, 46, 48…), acabaríamos com essa ditadura da magreza que estraga a mente das pessoas que te encontram pela rua e sempre te perguntam… ‘ah, você está de regime, é?’ Eu sempre ouço essa pergunta e invariavelmente nunca estou de dieta, regime e afins.

 Eu gosto de ser quem eu sou, estou bem com a minha auto-imagem. Acho que devemos nos aceitar como somos. É evidente que isso não quer dizer se acomodar e engordar, engordar, engordar, sem se dar conta dos prejuízos de tal atitude. Isto é irresponsabilidade. Eu visto o mesmo manequim há um tempão e não vejo a balança descer, nem subir há um tempão. Ou seja, se eu chegar hoje aqui dizendo que só serei feliz se perder 12 quilos estarei indo contra a minha natureza. Só isso.

 

E você…. Está feliz com sua aparência?

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Comecei a fazer terapia. Comentei isso com um amigo, via msn. Ele é daquele tipo de cara que acha o fim da picada gastar dinheiro com psicólogos. Talvez ele tenha razão, afinal de contas ele é bem resolvido com os problemas dele e vai saber quantas pessoas no mundo estão super satisfeitas com quem são, com o que querem, etc.

 

De repente me vi explicando a ele como funcionava o processo… o que realmente acontece quando estou na terapia? Eu também tinha essa dúvida… e na primeira vez em que estive lá quase entrei em pânico quando ela falou … ‘fale sobre você’. Caraaaaalho! Falar o quê? Nunca vi essa pessoa na minha vida e já estou contando tudo… E como uma boa mulher, ávida por falar, falar e falar… contei tudo… quase tudo, porque me empolguei e falei muito, mas havia ainda muito mais para ser falado. Uma vida jamais poderia ser resumida em uma hora de monólogo dirigido.

 

E o curioso é que falei coisas que eu nunca falei para ninguém antes… não porque eu tenha muitos segredos e sim porque ela fez as perguntas certas nas horas certas… Ou seja, ela perguntou coisas que me fizeram lembrar de coisas que eu escondia de mim mesma. Fatos que eu não dava muita importância, que eu até já havia esquecido, mas que ela gentilmente pediu para que eu falasse um pouco mais. E eu fiquei com vontade de chorar, senti vergonha de ser quem eu era, me senti frágil e impotente tão exposta às minhas fraquezas. Saí de lá convencida de que eu era louca, surtada, pirada, louca de pedra, etc. Passei a semana toda pensando no que havíamos conversado, refletindo.

 

E hoje estava aqui, no msn, defendendo o direito de qualquer pessoa poder fazer terapia.

 

E por que eu comecei a fazer terapia?

Porque eu me perdi, não sei mais quem eu sou, do que gosto, o que me motiva… tantas coisas… e sobretudo porque eu quero ser uma pessoa melhor, só isso.